9.10.17

A última chuva

Da chuva fininha a escorrer-te ao longo da pele e dos dedos que a perseguem.
Sossega. Há minutos que cheguem, vidas. Acalma. Apaga as chamas desse incêndio que do mar te sobe pela coluna, escorrega na pele, tropeça no tempo, num fio de luz a que trôpego chamas amanhã. Há mais noite do que vidas: a cada uma delas morres e de cada uma delas ressuscitas.

Até à última. 

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.